sábado, 22 de junho de 2013

LEITURA CRÔNICA

Reunião de Mães – crônica de Fernando Sabino

Na reunião de pais só havia mães. Eu me sentiria constrangido em meio a tanta mulher, por mais simpáticas me parecessem, e acabaria nem entrando – se não pudesse logo distinguir, espalhadas no auditório, duas ou três presenças masculinas que partilhariam de meu ressabiado zelo paterno.
Sentei-me numa das últimas filas, para não causar espécie à seleta assembléia de progenitoras. Uma delas fazia tricô, e várias conversavam, já confraternizadas de outras reuniões. O Padre-Diretor tomou assento à mesa, cercado de professoras, e deu início à sessão.
Eu viera buscar Pedro Domingos para levá-lo ao mé­dico, mas desta vez cabia-me também participar antes da reunião. Afinal de contas andava mesmo precisando de verificar pessoalmente a quantas o menino andava.
O. Padre-Diretor fazia considerações gerais sobre o uniforme de gala a ser adotado. A gravatinha é azul? ­perguntou uma das mães. Meia três – quartos? – perguntou outra. E o emblema no bolsinho? – perguntou uma ter­ceira. Outra ainda, à minha frente, quis saber se tinha pesponto – mas sua pergunta não chegou a ser ouvida.
Invejei-lhes a desenvoltura. Tive vontade de perguntar também alguma coisa, para tornar mais efetivo meu interesse de pai – mas temi aquelas mães todas voltando a cabeça, curiosas e surpreendidas, ante uma destoante voz de homem, meio gaguejante talvez de insegurança. Poderia também não ser ouvido – e se isso me acontecesse eu sumiria na cadeira. Além do mais, não me ocorria nada de mais prático para perguntar senão o que vinha a ser pesponto.
Acabei concluindo que tanta perguntação quebrava um pouco a solene compostura que devíamos manter, como responsáveis pelo destino de nossos filhos. E dispensei-me de intervir, passando a ouvir a explanação do Padre­-Diretor:
–Chegamos agora ao ponto que interessa: o quinto ano. Depois de cuidadosa seleção, foi dividido em três turmas – a turma 14, dos mais adiantados; a turma 13, dos regulares; e a turma 12, dos atrasados, relapsos, irrequietos, indisciplinados. Os da 13 já não são lá essas coisas, mas os da 12 posso assegurar que dificilmente irão para frente, não querem nada com estudo.
Fiquei atento: em qual delas estaria o menino? Pensei que o Diretor ia ler a lista de cada turma – o meu certamente na 14. Não leu, talvez por consideração para com as mães que tinham filhos na 12. Várias, que já sabiam disso, puseram-se a falar ao mesmo tempo: não era culpa delas; levavam muito dever para casa, não se habituavam com o semi-internato. Uma – a do tricô, se não me engano – chegou mesmo a se queixar do ensino dirigido, que a seu ver não estava dando resultado.
Outra disse que tinha três filhos, faziam provas no mesmo dia, como prepará-los de uma só vez? O Padre-Diretor sacudiu a cabeça, sorrindo com simpatia – não posso nem ao menos lastimar que a senhora tenha tanto filho. E voltou a falar nos relapsos, um caso muito sério. Não vai esse Padre dizer que meu filho está entre eles, pensei. Irrequieto, indisciplinado. Ah, mas ele havia de ver comigo: entre os piores!
E por que não? Quietinho, muito bem mandado, filhinho do papai, maria-vai-com-as-outras ele não era mesmo não. Desafiei o auditório, acendendo um cigarro: ninguém tinha nada com isso. Criança ainda, na idade mesmo de brincar e não levar as coisas tão a sério. O curioso é que não me parecesse assim tão vadio – jogava futebol na rua, assistia à televisão, brincava de bandido, mas na hora de estudar o rapazinho estudava, então eu não via? Quem sabe se procurasse ajudá-lo, dar uma mão­zinha... Mas essas coisas que ele andava estudando eu já não sabia de cor, tinha de aprender tudo de novo. Outro dia, por exemplo, me embatucou perguntando se eu sabia como se chamam os que nascem na Nova Guiné. Ninguém sabe isso, meu filho, respondi gravemente. Ah, não sabe? Pois ele sabia: guinéu! Não acreditei, fui olhar no dicionário para ver se era mesmo. Era. Talvez estivesse na turma 13, bem que sabia lá uma coisa ou outra, o danadinho.
Agora o Diretor falava na comida que serviam ao almoço. Da melhor qualidade, mas havia um problema, ­os meninos se recusavam a comer verdura, ele fazia questão que comessem, para manter dieta adequada. No entanto, algumas mães não colaboravam. Mandavam bilhetinhos pedindo que não dessem verdura aos filhos.
Eis algo que eu jamais soube explicar: por que menino não gosta de verdura? Quando menino eu também não gostava.
Pedem às mães que mandem bilhetinhos e não é só isso: usam qualquer recurso para não comer verdura. Hoje mesmo me apareceu um com um bilhete da mãe dizendo: não obrigar meu filho a comer verdura. Só que estava escrito com a letra do próprio menino.
Chegada era a hora de levá-lo ao médico – uma professora amiga foi buscá-lo para mim.
– Meu filho – perguntei, ansioso, assim que saímos:
– Em que turma você está? Na 12 ou na 13?
– Na 14 – ele respondeu, distraído. Respirei com
alívio: e nem podia ser de outra maneira, não era isso mesmo?
– Fico satisfeito de saber – comentei apenas.
Ele não perdeu tempo:
– Então eu queria te pedir um favor – aproveitou logo – que você mandasse ao Padre-Diretor um bilhete dizendo que eu não posso comer verdura.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Posted: 19 Jun 2013 06:54 AM PDT
Dicas para melhorar o listening em inglês é uma das buscas mais frequentes no Google. A grande maioria dos estudantes possui dificuldades para dominar esta habilidade. Portanto, seguem abaixo algumas palavras para ajudar você a melhorar o listening em inglês.
Antes de qualquer coisa, você precisa entender o que é esse negócio de listening. Então, anote aí que listening é a habilidade de ouvir. Logo, quando alguém diz que tem dificuldades em listening, o que ela quer dizer é que não consegue entender o inglês falado. Essa dificuldade ocorre por uma série de razões. Os textos abaixo ajudarão você a entender um pouco mais sobre tais razões:
Melhorar o Listening em Inglês
De modo geral, entre todas as dicas para melhorar o listening em inglês a principal resume-se em uma só palavra: praticar. Mas, é aí que a coisa toda se complica de vez. Afinal, como praticar isso? O que é preciso fazer para praticar? Será que ficar ouvindo algo o tempo todo ajuda?
Uma coisa que todo mundo deve entender é que na maior parte do tempo não tem de ficar ouvindo palavra por palavra. Se você faz isso, o seu cérebro pode parar de ouvir e tentar descobrir o que aquela palavra significa. Ao voltar a prestar atenção, você poderá ter perdido boa parte do que foi dito e aí se desmotiva.
Outro problema é que muita gente fica de ouvidos atentos às regras gramaticais. Quando ouvem um Present Perfect ficam felizes da vida, mas tentam inconscientemente entender o porquê de ter sido usado o Present Perfect. Ao voltarem a prestar atenção, a outra pessoa já estará usando um Third Conditional misturado com uma Passive Voice e se perdem na conversa.
Agora, por que estou escrevendo isso?
Simples: quando você estiver ouvindo inglês não se torture. Em situações naturais – vendo um filme, ouvindo uma música, conversando com alguém, etc. – você deve ouvir prestando atenção ao conjunto do que está sendo dito. Caso ouça uma palavra nova ou uma estrutura gramatical qualquer, não pare. Continue ouvindo sem desespero. Isso no começo não é fácil, mas com o tempo se torna natural.
Já ao estudar em casa, a coisa muda. Você pode criar algumas rotinas e hábitos para melhorar o listening em inglês. Seguem algumas dicas abaixo:
1. Use o trecho de um seriado ou filme para aprender sentenças, palavras, combinações, expressões, etc., usadas. Leia o texto do trecho em voz alta, pratique quantas vezes quiser, ouça quantas vezes quiser. Aprenda mais, lendo a dica Aprender Inglês com Filmes.
2. Use uma música que você goste para aprender sentenças, palavras, combinações, expressões, etc., usadas na letra. O legal de aprender com músicas e que elas tocam o tempo todo em rádios e festas. Portanto, você terá chances de reencontrar o que aprende e assim o cérebro se acostumará naturalmente com tudo. Entenda melhor essa ideia lendo as dicas sobre como Aprender Inglês Ouvindo Músicas.
3. Decore minidiálogos facilmente encontrados em livros. Se você faz curso em alguma escola de idiomas, certamente tem em suas mãos o material do cursinho. Esses livros costumam vir com vários diálogos. Portanto, decore os diálogos sem se preocupar com regras gramaticais e palavras isoladas. Aprenda o diálogo e entenda o contexto em que ele ocorre. Tente recitá-lo em voz alta e escute-o quantas vezes quiser. Você pode achar isso loucura, mas trata-se de uma atividade interessante para melhorar o listening em inglês. Acostume seu cérebro com a língua inglesa! Uma dica legal para ler éArranjar Tempo Para Estudar Inglês.
4. Invista em materias de pronúncia da língua inglesa. Não estou aqui falando para você aprender a diferença entre beach e bitch ou como fazer o TH perfeitamente bem em inglês. Nada disso! O legal dos materiais de pronúncia é que eles ajudam você a ouvir inglês do modo como ele é realmente dito por nativos. Para saber mais sobre a pronúncia do inglês, veja a dica Aprender a Pronúncia do Inglês.
5. Acostume-se a aprender, reconhecer, entender, ouvir, etc., chunks of language. Quanto mais chunks você aprender, mais ágil seu cérebro ficará em relação a essa coisa de ouvir inglês. Caso não faça ideia do que sejam chunks of language, leia a dica Itens Lexicais – Chunks of Language e/ou participe do curso Aprender Inglês Lexicalmente.
Por fim, lembre que para melhorar o listening é inglês é preciso criar o hábito de ouvir inglês. Atualmente, há muita coisa que você pode fazer pela internet para ficar ouvindo o tempo todo. Uma dessas coisas é ouvir rádios [Leia: Ouvir Rádios Para Melhorar o Inglês]. PAra melhorar o listening em inglês o segredo é praticar; portanto, quanto mais cedo você começar melhor. Além disso, quanto mais você ouvir, melhor. Então, comece a ouvir agora! As dicas abaixo servirão de atividades para você:
Good luck! :)

A dica Dicas para Melhorar o Listening em Inglês apareceu primeiro em Inglês na Ponta da Língua e é de autoria de .

quarta-feira, 19 de junho de 2013

 (2ª PARTE)


O QUE É CRÔNICA?
A Crônica é um tipo de produção literária voltada para a imprensa, ou seja, voltada para jornais e revistas, suas principais características é o seu tempo de vida, que é bem curto, e costuma só durar até a próxima edição do folhetim, em contrapartida a textos como a bíblia que já dura milênios.
 O OBJETIVO DA CRÔNICA?
É geralmente lúdico, e sua função principal é entreter o leitor, este tipo de produção costuma usar o cotidiano como base principal, e o autor deve anexar elementos de sua escolha para dar vida ao texto.
CRÔNICA LÍRICA
É lírica quando a saudade, a emoção e a nostalgia aparecem no texto buscando interpretar de forma poética os sentimentos.
A crônica é lírica quando a saudade, a emoção e a nostalgia aparecem no texto buscando interpretar de forma poética os sentimentos.

Exemplo:

Apelo 
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, até o canário ficou mudo. Não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam. Ficava só, sem o perdão de sua presença, última luz na varanda, a todas as aflições do dia.
Sentia falta da pequena briga pelo sal no tomate — meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa. Calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolha? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. 
(Dalton Trevisan)
 Fonte: http://www.colegioweb.com.br/portugues/cronica-lirica-.html

humor nas crônicas de Luiz Fernando Veríssimo:
Exemplos:



Pneu furado


O carro estava encostado no meio-fio, com um pneu furado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moça muito bonitinha.

Tão bonitinha que atrás parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu.

- Você tem macaco? - perguntou o homem.
- Não - respondeu a moça.
- Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Você tem estepe?
- Não - disse a moça.
- Vamos usar o meu - disse o homem.
E pôs-se a trabalhar, trocando o pneu, sob o olhar da moça.
Terminou no momento em que chegava o ônibus que a moça estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca aberta, vendo o ônibus se afastar.
Dali a pouco chegou o dono do carro.
- Puxa, você trocou o pneu pra mim. Muito obrigado.
- É. Eu... Eu não posso ver pneu furado. Tenho que trocar.
- Coisa estranha.
- É uma compulsão. Sei lá.

(Luís Fernando Veríssimo. Livro: Pai não entende nada. L&PM, 1991).


Pai não entende nada

_ Um biquíni novo?
_ É, pai.
_ Você comprou um no ano passado!
_ Não serve mais, pai. Eu cresci.
_ Como não serve? No ano passado você tinha 14 anos, este ano tem 15. Não cresceu tanto assim.
_ Não serve, pai.
_ Está bem, está bem. Toma o dinheiro. Compra um biquíni maior.
_ Maior não, pai. Menor.
Aquele pai, também, não entendia nada. 

quarta-feira, 12 de junho de 2013





quarta-feira, 12 de junho de 2013


Gênero textual: crônica

A origem da palavra crônica remonta ao vocábulo grego chronikós, que significa "tempo", pelo latimchronica, ou seja, ao ler uma crônica estamos diante de um gênero textual onde a questão temporal é fundamental.
As crônicas tratam da realidade, do cotidiano, com linguagem despretensiosa e temas mais simples, geralmente relacionados ao passado e à infância. "A crônica tem essa característica peculiar de tratar sobre aquilo que está desaparecendo do mundo", explica o escritor e professor de literatura da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Paraná, Miguel Sanches Neto. É por isso que podemos dizer que se trata de um gênero miniloquente, ou seja, que fala de uma maneira suave, não impositiva e mais prosaica - em contraposição à eloquência dos grandes clássicos literários.
Fonte: Nova Escola

A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Por este motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

Você já deve ter lido algumas crônicas, pois estão presentes em jornais, revistas e livros. Além do mais, é uma leitura que nos envolve, uma vez que utiliza a primeira pessoa e aproxima o autor de quem lê. Como se estivessem em uma conversa informal, o cronista tende a dialogar sobre fatos até mesmo íntimos com o leitor.

O texto é curto e de linguagem simples, o que o torna ainda mais próximo de todo tipo de leitor e de praticamente todas as faixas etárias. A sátira, a ironia, o uso da linguagem coloquial demonstrada na fala das personagens, a exposição dos sentimentos e a reflexão sobre o que se passa estão presentes nas crônicas.

Como exposto acima, há vários motivos que levam os leitores a gostar das crônicas, mas e se você fosse escrever uma, o que seria necessário? Vejamos de forma esquematizada as características da crônica:

• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.

Portanto, se você não gosta ou sente dificuldades de ler, a crônica é uma dica interessante, pois possui todos os requisitos necessários para tornar a leitura um hábito agradável!

Alguns cronistas (veteranos e mais recentes) são: Fernando Sabino, Rubem Braga, Luis Fernando Veríssimo, Carlos Heitor Cony, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Ernesto Baggio, Lygia Fagundes Telles, Machado de Assis, Max Gehringer, Moacyr Scliar, Pedro Bial, Arnaldo Jabor, dentre outros.
Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/cronica.htm

A crônica é um gênero que tem relação com a ideia de tempo e consiste no registro de fatos do cotidiano em linguagem literária, conotativa.
A origem da palavra crônica é grega, vem de chronos (tempo), é por isso que uma das características desse tipo de texto é o caráter contemporâneo.
A crônica pode receber diferentes classificações:

a lírica, em que o autor relata com nostalgia e sentimentalismo;
a humorística, em que o autor faz graça com o cotidiano;
a crônica-ensaio, em que o cronista, ironicamente, tece uma crítica ao que acontece nas relações sociais e de poder;
a filosófica, reflexão a partir de um fato ou evento;
- e jornalística, que apresenta aspectos particulares de notícias ou fatos, pode ser policial, esportiva, política etc.

Por Marina Cabral
Especialista em Língua Portuguesa e Literatura
Fonte: http://www.brasilescola.com/redacao/a-cronica.htm

sábado, 8 de junho de 2013

Mamãe declamando o poema "Ser mãe"

Poema declamado por minha querida Mãe Abigail Cunha Carneiro, no Dia das Mães, em sua Casa, rodeada por Filhos, netos, bisnetos, etc.




http://www.youtube.com/watch?v=bORRc00o8bM


Vanguardas Europeias - Aula expositiva

Aula expositiva com apresentação de Slides sobre as vanguardas europeias com imagens dos pressupostos pintores, conceitos, etc., e a exposição de telas pintadas por mim, mostrando um sincretismo de tendências vanguardistas.


http://www.youtube.com/watch?v=TWYyXSLHNas&feature=youtu.be






sexta-feira, 7 de junho de 2013

Posted: 20 May 2013 08:03 PM PDT
Hey, what’s up? Aqui é o Diego, do Inglês Com Rock, trazendo novamente mais algumas dicas de inglês com música para você que quer ficar ainda mais com o inglês mais na ponta da língua. Neste artigo, contínuo mostrando a você como aprender inglês através da música pode ser fácil e divertido; e melhor, sem precisar sofrer com a gramática. Para isso, vamos continuar falando de chunks of language.
Se você ainda não sabe o que são chunks of language, sugiro que leia as dicas do prof. Denilso no texto Itens Lexicais: Chunks of Language. Você pode também aprender muito mais sobre chunks participando do curso Aprender Inglês Lexicalmente [faça já sua inscrição]. Esse curso é totalmente voltado para o aprendizado de inglês (vocabulário, gramática e desenvolvimento da fluência) por meio de chunks.
Para você aprender como encontrar chunks e como aprender ainda mais inglês com música, escolhi desta vez o super clássico do rock que todo mundo já deve ter ouvido alguma vez na vida: Have You Ever Seen The Rain, da banda Creedence. Para começar, antes de ouvir a música, vamos conferir o primeiro trecho dela:
Someone told me long ago
There’s a calm before the storm
I know, it’s been comin’ for some time

Para que a ideia de aprender os chunks funcione bem, e de quebra você aprenda também a gramática de modo natural, a dica é a seguinte: não analise as sentenças palavra por palavra e nem se preocupe tanto com as regras gramaticais. Na dica Aprender Inglês Ouvindo Música, o prof. Denilso falou sobre isso.
Observe que no primeiro verso nós temos a sentença someone told me. Interprete a sentença por completo. Veja: alguém me disse / alguém me falou / alguém me contou. Depois é só usar sua criatividade e substituir o final – long ago – por outras palavras, para expressar ideias diferentes. Veja alguns exemplos:
§  Someone told me that you are married now. (Alguém me falou que você está casado agora.)
§  Someone told me that the new Iron Man movie is going to be awesome! (Alguém me disse que o novo filme do Homem de Ferro vai ser maneiro!)
§  Someone told me there’s a girl that fell in love with me. (Alguém me contou que há uma garota apaixonada por mim.)

Como você pode perceber, podemos criar várias outras frases que podem ser úteis em algum momento do nosso dia a dia ao conversarmos com alguém a partir desses chunks.
Vamos conferir alguns chunks do famoso refrão da canção agora. Veja os versos:
I wanna know, have you ever seen the rain?
 I wanna know, have you ever seen the rain
Comin’ down a sunny day?

No primeiro verso, encontramos o chunk I wanna know, que significa eu quero saber, mas que também pode ser interpretado como eu quero conhecer, dependendo do contexto em que estiver sendo utilizado. É válido lembrar que wanna é o mesmo que want to, porém é uma forma que faz parte da linguagem informal do inglês. Veja alguns exemplos de frases que podemos criar a partir deste chunk:
§  I wanna know your name. (Eu quero saber seu nome.)
§  I wanna know what time it is. (Eu quero saber que horas são.)
§  I wanna know what you do for a living. (Eu quero saber o que você faz pra ganhar a vida.)
§  I wanna know who did this. (Quero saber quem fez isso.)
§  I wanna know what you told her. (Quero saber o que você disse a ela.)

Ainda no primeiro verso do refrão e também no segundo, temos o chunk have you ever seen, cujo significado é você alguma vez já viu. Utilizando a própria frase do refrão, podemos aprender uma frase com este chunk: have you ever seen the rain? (você já viu a chuva alguma vez?). Veja mais alguns exemplos de frases que podemos criar mantendo o chunk e apenas trocando a última palavra por outras:
§  Have you ever seen someone burst into happy tears? (Você alguma vez já viu alguém chorar de felicidade?)
§  Have you ever seen the rain coming down on a sunny day? (Você alguma vez já viu a chuva caindo em um dia ensolarado?)
§  Have you ever seen someone do such a thing? (Você alguma vez já viu alguém fazer uma coisa dessa?)

Agora que já conhecemos alguns chunks of language presentes na música, que tal você tentar encontrar outros e postá-los na área de comentários abaixo? Para facilitar, você poderá ler a letra da música no site Vagalume. Caso queira identificar os chunks listados acima e reconhecer outros, veja o vídeo da música abaixo. Tenho certeza que aprender a encontrar chunks em músicas é uma forma muito mais divertida de aprender inglês com música. Vale a pena experimentar! Good luck!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Posted: 05 Jun 2013 06:52 AM PDT
Nossa dica de hoje aborda alguns do vários phrasal verbs com get. Como já dito em dicas anteriores, aprender phrasal verbs em contexto é a melhor maneira para aprender, entender e usar phrasal verbs naturalmente e sem complicações.
Isso é ainda mais válido quando falamos de phrasal verbs com get. Afinal, get é uma dessas palavrinhas cheia de significados e usos em inglês. Para entender melhor isso, leia a dica Get: o famoso verbo coisar da língua inglesa, nela você aprende a aprender os significados desse verbinho que confunde muita gente.
Mas, o objetivo desta dica é falar de phrasal verbs com get, então vamos lá. Lembre-se que alguns destes phrasal verbs podem ter vários significados. Portanto, para não deixar a dica muito grande, falarei de alguns apenas.
» GET ACROSS: esclarecer algo, deixar algo claro, comunicar claramente, fazer-se entendido
  • He sometimes has trouble getting his meaning across in English. (Ele às vezes tem problemas para se fazer entendido em inglês.)
  • I couldn’t get my point across. (Não consegui deixar minha ideia clara.)
  • What message are you trying to get across to the consumer? (Que mensagem você está tentando passar/comunicar para o consumidor?)
Phrasal Verbs com Get» GET ALONG WITH: dar-se bem com  alguém [Leia: Como dizer dar-se bem com alguém em inglês?]
» GET AT: querer dizer (sugerir algo sem dizer diretamente)
  • What are you getting at? [O que você está querendo dizer?]
  • We weren’t quite sure what she was getting at. (Não tínhamos muita certeza do que ela estava querendo dizer.)
  • What are you getting at when you look at me like that? (O que você está querendo dizer quando olha para mim desse jeito?)
  • I think I know what she’s trying to get at. (Acho que sei o que ela está querendo dizer.)
» GET AWAY: fugir, escapar
  • A police officer grabbed her, but she got away. (Um policial a agarrou, mas ela escapou.)
  • I’ll get away from work as soon as I can. (Vou escapar do trabalho assim que eu puder.)
  • The murderer got away from a high security prison. (O assassino fugiu de uma prisão de segurança máxima.)
» GET BEHIND: atrasar-se, ficar atrasado, acumular (falando de contas, trabalho, estudos)
  • Once you get behind with work it’s quite hard to catch up again. (A partir do momento que você começa a acumular o trabalho fica difícil colocar tudo em dia novamente.)
  • She got behind with her mortgage and the house was repossessed. (Ela atrasou os pagamentos do financiamento e a casa foi tomada pelo banco)
» GET BY: virar-se, dar os pulos; sobreviver
  • My English isn’t very good, but I get by. (Meu inglês não é lá essas coisas, mas eu me viro.)
  • No one can get by with R$100,00 a month. (Ninguém consegue sobreviver com R$100,00 por mês.)
  • I have enough money to get by until next week. (Tenho dinheiro o bastante para dar meus pulos até semana que vem.)
» GET OVER: recuperar-se, melhorar (de uma doença)
  • She finally got over the flu. (Até que enfim ela melhorou da gripe.)
  • It can take weeks to get over an illness like that. (Pode levar semanas para se recuperar de uma doença com essa.)
» GET UP: acordar, levantar (sair da cama)
  • What time do you usually get up? (A que hora você costuma se levantar?)
  • We got up really early today. (A gente acordou muito cedo hoje.)
Há ainda muitos outros phrasal verbs com get. Infelizmente, não dá para listar todos em uma só dica. Em breve, teremos a segunda parte desta dica e alguns phrasal verbs com get terão de ser abordados em dicas separadas. Portanto, aguarde cenas do próximo capítulo. Por enquanto, conheça o ebookThe Black Book of Phrasal Verbs; nele você encontra várias dicas sobre phrasal verbs, como aprender phrasal verbs naturalmente e coisas assim.
Encerro a dica lembrando que ainda há algumas vagas disponíveis para o curso Aprender Inglês Lexicalmente, para saber mais a respeito e fazer sua inscrição clique aqui. A próxima turma começa segunda-feira, dia 10 de junho. Até a próxima dica, pessoal. Take care!
A dica Phrasal Verbs com Get apareceu primeiro em Inglês na Ponta da Língua e é de autoria de .
  

sábado, 1 de junho de 2013

Curiosidades dos anos 1600 a 1700. (www.she.art.br › Interessantes‎) by Prof. Vilma
Pode não ser novidade mas o relato é interessante e uma reflexão sobre épocas e costumes não estaria fora de propósito….
Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros. Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico. As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene. Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene).
Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já esteve em Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão). A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos “maio” como o “mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês “don’t throw the baby out with the bath water”, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão “está chovendo canivete” tem o seu equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
Assim, surgiu a ideia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria “saved by the bell”, ou “salvo pelo gongo”, expressão usada por nós até os dias de hoje.

Dia Internacional da Mulher

Vídeo referente à Homenagem ao Dia da Mulher apresentado no estadual da Prata.
Significado do dia 8 de março, lutas femininas, importância da data e comemoração, conquistas das mulheres...

http://youtu.be/QmX6f1GO78Q